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Bolo de milho sem farinha.

 Depois que vi a foto do bolo de milho cremosinho que a Dani fez, fiquei com muita vontade de fazê-lo, mas achei melhor fazer a receita de bolo de milho que fora destinada a mim. Um bolo fácil e sem farinha, já que o milho tem o amido, que no caso substituiu perfeitamente.  
Não tem segredo algum bater no liquidificar ovos, açúcar, manteiga, óleo, leite, milho verde, sal e fermento em pó.
Confesso que desconfiei quando vi uma massa tão líquida, mas depois de 40 minutos assando em fogo baixo em uma forma redonda com furo, não é que o bolo ficou firme.
Fofinho por cima e cremoso embaixo, a primeira impressão é que o bolo ficou cru, porém depois de frio ficou muito bom. Acho que essa é daquelas receitas que ganham todo o charme no dia seguinte.
Uma dica é fazer a metade da receita, uma vez que rende muito. Como eu não sabia, assei dois bolos e ainda sobrou massa que fiquei com dó de jogar fora. Pensando em uma solução, achei os ingredientes parecidos com os para se fazer curau, então, coei a massa e levei ao fogo baixo até engrossar, coloquei em forminhas e deixei esfriar, e deu super certo, um pouco mais doce que o normal, mas uma ótima opção caso sobre massa.

Até a próxima.
Cris

Pudim de leite sem furinhos

Esta receita eu acabei fazendo duas vezes, já que na primeira eu caí na besteira de embalar, colocar no porta-malas do carro e levar para a casa de parentes em outra cidade. O resultado foi que ele chegou lá líquido e eu me senti o ser mais retardado do universo.
Ok, comeram o pudim mesmo assim (até porque nunca vi nada que contivesse leite condensado ir para o lixo, não importa o quão errada a receita tenha saído).

Menos mal.

Em outro dia, repeti todo o procedimento: bater no liquidificador o ovo, a maisena, o leite condensado, o creme de leite e o leite, assar em banho-maria por 40 minutos e levar à geladeira por 6 horas. Moleza.

Já tinha percebido que a calda do pudim tinha ingredientes desproporcionais, então decidi que esta eu faria do meu jeito. Quanto ao pudim, eu ainda achava que ele só tinha ficado líquido devido ao tempo que passou sob o calor do meu porta-malas (ainda que o percurso todo tenha durado apenas 30 minutos).

Mas depois de pronto, a surpresa: o pudim, que desenformou lindamente, desmoronou em poucos minutos. Algum tempo depois e ele estava quase tão líquido quanto o primeiro. Desastre. E as razões pra não ter dado certo podem ter sido as mais diversas. Depois de matutar a respeito, eu coloquei a culpa na ausência de ovos. Pensei em repetir a receita com 2 ou 3 ovos a mais e poderia apostar alguns mi-réis como ele ficaria durinho.

Mas sinceramente? Não posso garantir o que foi que deu errado, e deixo a tarefa de descobrir pra quem quiser se aventurar. Por ora, chega de pudins molengas enfeiando a minha geladeira. :P

(E sim, ele realmente não tem furinhos, mas isso nem vem mais ao caso...).

Até a próxima,
Dani

update à 1h da manhã: E a Cris talvez tenha solucionado o mistério: o pudim não deve ser assado em banho-maria e sim assado simplesmente (consegui acrescentar informação em uma receita de 4 frases... gente, gente).

Em breve eu conto como ficou o terceiro pudim. Haha

update em 01/10: Preparei o pudim novamente, agora sem assar em BM e ficou do MESMO jeito. Alguma alma caridosa, que tenha o livro do panelinha e queira repetir esta receita, por favor volte para contar como ficou.

Grata!

Pudim de leite tradicional com furinhos

Pudim é uma das sobremesas que tem a cara do Brasil, e o seu maior segredo é desenformá-lo sem quebrá-lo.
Porém, existem várias formas de se preparar o doce, e inúmeras opções de adicionais a fim de dar aquele toque especial.
Essa receita é super básica, primeiro faz-se o caramelo com açúcar e água e depois se coloca na forma a mistura de ovos (passados na peneira para evitar o cheiro de ovo, que a muita gente incomoda), leite condensado e leite. No caso, como a receita permitia, substitui ½ lata de leite por leite de coco e acrescentei uma colher de chá de essência de baunilha.
Depois de 1 hora e meia no forno coberto por papel laminado e em banho Maria, o pudim deve esfriar bem, e depois da super dica do livro fica fácil tirá-lo da forma inteirinho.
O sabor e a textura ficaram muito bons, com uma densidade parecida com a de flan. A calda ficou com um pouco leitosa, acredito que em função do leite de coco. Mas a grande questão é cadê os furinhos? Alguns até se formaram, mas em minha opinião, não o suficiente para receber o nome pudim de leite com furinhos. 

Inté

Cris

Lasanha à bolonhesa em etapas

Essa lasanha foi uma verdadeira novela, a começar pela compra dos ingredientes. Descobri o Salsão, também conhecido como Aipo, e o sabor da Noz Moscada, ingredientes novos na minha cozinha.
Aprendi que antes de começar qualquer receita deve-se não só separar os ingredientes, bem como ler o modo de preparo. Veja bem, numa noite de domingo convidei alguns amigos para comer a tal lasanha. Comecei fazendo o molho à bolonhesa e eis que me deparo com a seguinte indicação: Cozinhar em fogo baixo por 3 horas...isso mesmo...3 HORAS. Impossível continuá-la naquele dia, uma vez que meus convidados ficariam famintos. Decidi então adaptar a receita e fazer a “La Cristiane” mesmo.
No domingo seguinte, decidi então fazer a lasanha da forma correta e completa. Comecei a fazer o molho à bolonhesa no sábado a noite, e esse capitulo é tenso. Tudo bem dourar na manteiga a cebola, as cenouras e o salsão picado, depois juntar a carne e cozinhar até perder a cor rosada. Temperar então com sal, pimenta do reino e  noz moscada, acrescentar o leite e o vinho branco seco e deixá-los evaporar, e por fim juntar os tomates italianos pelados. O problema foi  ficar  3 horas cozinhando em fogo baixo, afinal até agora não sei o porque do molho ficar tanto tempo ao lume. Não percebi diferença alguma após 1 hora de cozimento até terminar todo o processo, a não ser o fato de ficar pajeando a panela afim de repor a água e evitar que o molho grudasse no fundo.
No domingo fiz o molho branco, que por sinal é muito fácil e saboroso e me fez adquirir 2 foet que agora são os meu xodós. O molho consiste em fazer um roux com farinha e manteiga que servirá para engrossá-lo, acrescentar leite e temperar com sal, pimenta do reino e noz moscada, mexendo sempre até ficar um creme ralinho...
Depois é só montar intercalando molho bolonhesa, molho branco e massa para lasanha pré-cozida, polvilhar com queijo ralado e levar ao forno por 20 minutos ou até o queijo gratinar. Obs: A temperatura do forno não foi indicada na receita, sendo assim assei a 220°C.
Veredicto final: Ficou boa. A noz moscada deu um toque todo especial, mas ainda prefiro a minha que fica pronta rapidinho e tem muçarela e presunto, e de uma coisa tenho certeza: Quem comeu bem, quem não comeu nunca mais vai comer, não sendo feita por mim...
Até mais...
Cris

Bolo cremosinho

Esse é daqueles bolos mais pá-puns que existem: rápido, prático, de liquidificador e perfeito para comer com café no finzinho da tarde. E o que é melhor: de milho. E o que é melhor ainda: com gostinho de pudim. :)

Os ingredientes foram: milho (o verdadeiro, de espiga), açúcar, leite, ovos, manteiga, farinha de trigo e fermento. É só bater tudo no liquidificador, despejar o que foi batido em uma assadeira retangular untada e levar ao forno pré-aquecido até ficar coradinho (cerca de 30 minutos). Muito bom!

Até,
Dani

Batatas ao murro

Sem descascar as batatas, é só lavá-las com água corrente, cozinhar, deixar esfriar… dar um murro em cada uma delas e depois assá-las com sal grosso, azeite e alecrim. Sou suspeita pra falar de batatas porque gosto delas de qualquer jeito, mas batatas ao murro eu nunca tinha feito, por pura cisma. Sempre achei que esmurrar batatas cozidas só pra depois chamá-las de batatas ao murro era coisa de quem não tinha mais o que inventar.

Mas, ao folhear o livro do Panelinha, lá estavam elas (entre as receitas que ficaram pra mim). Então agora eu tinha que fazer (agradecimentos ao marido que saiu tarde da noite pra buscar o azeite que tinha acabado e assim não frustrar a receita, já que as batatas já estavam cozinhando).

Não pude deixar de notar que a quantidade de sal recomendada era praticamente um ataque cardíaco, e eu retirei todo o excesso pra conseguir comer, mas admito que para servir de acompanhamento em um churrasco, as batatas salpicadas de sal grosso tenham lá o seu charme.

A verdade é que continuei achando a receita sem propósito. É só assar batatas ao murro junto com quaisquer outras batatas, bem temperadas, mas que não foram esmurradas. Dou um doce pra quem comer e souber a diferença.

Até a próxima,
Dani

Fusili com abobrinha e manjericão

Confesso que quando escolhi fazer o Fusili fiquei um pouco desconfiada por causa do marcante parmesão. Mas para minha surpresa ele quase não fez diferença na receita.

Acontece que não sou uma apreciadora do queijo italiano e da abobrinha, no entanto, gosto muito de macarrão, azeite e manjericão.

O modo de preparo é super fácil: Cozinhar o parafuso com bastante água e sal enquanto doura as abobrinhas, cortadas em forma de meia lua, em um bom azeite perfumado com lâminas de alho. Depois misturar tudo com o parmesão, mais azeite e muito manjericão.

O jantar rápido foi aprovado pela família, mas a grande questão era o que poderia substituir a abobrinha sem que se perdesse a leveza do prato, ou seja, mesmo ficando bom, acho que a abobrinha não foi a grande estrela da noite.

Mac´n´cheese delicado

Eu pensei que, com tão poucos ingredientes, ele ia ser menosprezado como prato principal (porque eu não fiz absolutamente nada para acompanhá-lo), mas errei. O mac´n´cheese foi muito bem recebido e foi a primeira vez que meu filho Felipe (maior apreciador de espaguetes, fidelinhos, ave-marias e outros) não desprezou o pobre do caracol, e ainda pediu mais (ou maisi, maisi, como ele diz).

O preparo é simples, mas com um pulo do gato previsível: massa pré-cozida (o que quer dizer que você deve desligar o fogo antes que o macarrão esteja al dente). É isso ou um macarrão, como diz a Rita, empapuçado. Depois é só fazer o molho, uma mistura de creme de leite fresco, queijo parmesão (de saquinho não vale), noz-moscada, sal e pimenta-do-reino - de tão fácil sequer vai ao fogo, juntar os dois e levar ao forno.

Algum tempo depois e eu me perguntava: o queijo não deveria dourar? Lá estava eu esperando que se formasse a tal crosta crocante, e nada. Também, não conheço nada mais relativo do que tempo de forno (é o tipo de informação que eu quase sempre ignoro em uma receita). 

O dobro do tempo indicado depois e a massa dividiu-se em partes douradas, partes brancas. Retirei do forno sem esperar que o queijo dourasse por completo e, tendo provado dos dois, posso dizer que dispenso a crosta e prefiro esta receita com o queijo ainda branquelo, não seco e crocante, mas macio e cremoso. E com muita pimenta-do-reino.

Mas isso é só preferência pessoal. O que importa é que a primeira receita do projeto foi aprovada com louvor. E que venham as outras 217. :)

Até a próxima,
Dani

Panelinha - Receitas Que Funcionam (Rita Lobo)

Uma etapa muito importante do nosso projeto foi a escolha do primeiro livro para testes.
Haveria de ser um livro com receitas não muito complicadas, afinal, não somos nenhum chefe de cozinha, mas também não muito simples. Um livro com 1500 receitas era demais, mas com 50 era pouco. Contudo, a verdade era que o principal empecilho da maioria dos livros já se encontrava no índice, bem ali naquela sessão dos crustáceos. Por dois motivos práticos: Depois do desafio de cozinhá-los quem iria comê-los?
Assim iniciamos nossa saga, e não pensem que foi fácil, às vezes pensávamos: Se testarmos um livro de receitas só com tomates, por exemplo... Mas ao pesquisar lá estava o “Tomate Italiano assando com mexilhões”. Nossa, aquilo já era perseguição.
Eis que a Dani se lembrou do livro: Panelinha – Receitas que Funcionam. Será que funcionam mesmo? Tudo bem que não nos livramos dos frutos do mar, mas essa já é outra história.

O livro foi publicado pela editora Senac de São Paulo em comemoração aos 10 anos do site Panelinha. Não publicaremos as receita literalmente, as quais poderão ser encontradas no próprio site ou no livro.

Sendo assim. 1...2...3... testando panelinha - receitas que funcionam!