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Cheesecake de verdade

O Cheesecake é uma sobremesa quase rara, e eu achava que o motivo era a dificuldade em prepará-la, e por isso nunca tinha me arriscado em fazer.

Acontece que a real causa é o custo da receita. Cada 150g de cream cheese custa em média R$ 4,00, Por isso muito plagiam a torta usando outro ingrediente. 

O preparo em si é até fácil. Primeiro faz-se uma base assada de farofa de biscoito e manteiga, e depois se coloca na forma desmontável a mistura de cream cheese, açúcar, ovos, creme de leite, farinha, raspas de limão e de laranja e essência de baunilha batidos em uma batedeira.  Substituí o creme de leite fresco por creme de leite em lata, com receio do bolo ficar salgado.

Depois de assar em fogo baixo e 1 hora de geladeira está pronto um bolo muito saboroso que pode ter diversas opções de coberturas. Neste caso fiz uma calda de morango, açúcar e maisena. Sucesso total.

Bolo de laranja, calda e glacê

Acho que esse bolo é o favorito da Dani, ela já tinha o feito antes de começarmos o projeto e falado muito bem do mesmo. Mas, por ironia do destino a receita ficou ao meu dever.

O preparo pode ser feito com as laranjas descascadas ou com as cascas, desta vez escolhi a segunda opção.

Laranjas cortadas e batidas no liquidificador com óleo e ovos, mistura-se a farinha, o açúcar e o fermento em pó, já peneirados. E depois de 40 minutos de forno baixo temos o famoso bolo, que deverá ser regado com calda de laranja e açúcar aquecidos.

Não querendo ser do contra, mas achei o bolo amargo e doce ao mesmo tempo. A receita não indica o tipo de laranja, e eu usei laranja-pêra, talvez se tivesse usado laranjas-bahia ou tirado a casca da fruta teria ficado melhor. Mas a minha verdadeira decepção foi o “glacê”. Na foto do livro a mistura de açúcar de confeiteiro, leite, manteiga e raspas de limão ou laranja, é belíssima.Que mesmo seguindo a receita a risca, a mistura não ficou tão bonita e só tinha gosto da manteiga e açúcar. 

Até a próxima.
Cris

Cabelo de anjo com legumes para crianças

Sempre desconfiei desse macarrão tão fininho, afinal a probabilidade de ele virar uma “papa” é considerável. 

Porém a receita é bastante prática, nada de segredos ou pulo do gato. Consiste apenas em cozinhar o macarrão em água quente com sal e azeite e misturá-lo à fios de cenouras e casca de abobrinhas, previamente passados por uma frigideira com azeite e alho e decorar com lascas de queijo parmesão. O que acaba sendo um desperdício, pois a polpa do legume é totalmente descartada. 

Preparo simples de um prato simples, quase sem graça. Talvez por isso, segundo a autora, seja uma refeição para crianças, por conta da ausência de temperos.

Contudo não acho que a receita agrade o paladar dos pequenos, o macarrão fica seco, talvez se deixasse um pouco de água do cozimento ficaria melhor. 

Até Mais..
Cris

Bolo delícia de limão

Sem muito o que dizer, só que o bolo faz jus ao nome... sendo de fato uma delícia.

Para preparar, primeiro peneirei os ingredientes secos (farinha, fermento e sal).

Na batedeira, bati a manteiga até ficar fofa, acrescentei açúcar, ovos e os ingredientes secos reservados, alternando com leite e batendo tudo a cada adição, apenas para misturar.

Depois desliguei a batedeira e acrescentei as raspas de 2 limões e aí foi só levar para assar em forno pré-aquecido.

A massa fica super cremosa devido à grande quantidade de manteiga (200g), logo o bolo é um pouco gordo (daqueles que não dá pra abusar). Ainda tem um toque final que é fazer o glacê, que na verdade não é um glacê e sim aquela famosa casquinha de açúcar: basta misturar o suco do limão com o açúcar e jogar por cima do bolo. Acabei caprichando nessa hora e fazendo uma casca bem mais grossa do que a da Rita, o que não comprometeu nada já que o bolo fez a festa dos meus primos, acabando em poucos minutos.

Destaco que a receita deste bolo está não só no livro, como também aqui no site, onde ela aparece como a número 1 entre as mais acessadas.

Resumindo, um bolo DELÍCIA de limão, para quem quiser enfiar o pé na jaca. :)

Até a próxima!

Dani

Hambúrguer ao molho de mostarda


Moro em uma cidade que por pouco não é considerada “de interior”, ou será que é? Apesar dos seus aproximados 200 mil habitantes, algumas coisas simplesmente não chegam aqui. A exemplo deste fato, alguns ingredientes não são fáceis de encontrar, como a mostarda Dijon.    

Por sorte, a Dani quase todo final de semana visita sua avó numa cidade próxima e que é mais fácil de comprar algumas coisas. Sabendo disso, pedi para que ela comprasse este item indispensável na receita.
Sabendo disso, por sua vez, o marido da Dani se empolgou e em um domingo frio convidei o casal para jantar aqui em casa.

A receita é mega simples, apenas temperar a carne moída com azeite, sal e pimenta do reino, moldá-lo em forma de hambúrguer e fritá-lo. Na própria frigideira colocar a mostarda, creme de leite, sal e pimenta do reino e misturar até engrossar o molho. Como acompanhamento, servi batatas fritas com queijo Cheddar.

Todavia, fiquei com a sensação de faltar alguma coisa, talvez o pão, a salada. Não achei um jantar incrível como citou a autora do livro, ficaria melhor como lanche da tarde, apenas.

Purê de mandioquinha


Já faz um tempo meu marido elogiou um purê de mandioquinha, também conhecida como batata baroa, que ele comera em um restaurante com a minha sogra. A fim de agradá-lo, decidi comprar o legume e fazer o purê do meu jeito mesmo.

Acontece que esse tubérculo estraga muito rápido, e acredito que ele já não estava tão fresquinho quando fiz a receita, o que me deixou frustrada e receosa. 

Eu ainda perguntei para ele se o gosto era realmente aquele, e a resposta foi positiva e que por sinal estava bom, mas no meu entender eu não gostava de mandioquinha. 

Ocorre que uma das receitas do Panelinha que coube a mim, era o tal purê.

Dessa vez comprei a mandioquinha e no dia seguinte já fiz a receita. Cozinhando-a e depois de amassada, misturei com manteiga, leite, noz-moscada, pimenta do reino, sal e queijo Catupiry.

Agora sim, para minha surpresa, eu gosto de purê de mandioquinha. O gosto ficou bem parecido com o primeiro que fiz, só que mais suave e melhor temperado. Neste caso, a primeira impressão não ficou.

Até a próxima!!
Cris

Quiche Lorraine ou de queijo

Dando continuidade ao post anterior, a Quiche foi o prato salgado que eu levei.

Mesmo com medo de dar errado e não ter tempo para preparar outra receita para levar, dei continuidade ao prato, que a primeira vista parecia complicado, mas revelou-se simples e gostoso.

Primeiro faz-se a massa com farinha de trigo, manteiga, água gelada e sal. O segredo é que a massa tem que ficar um bom tempo na geladeira coberta por filme plástico, ou seja, não é uma receita muito rápida.

Depois a massa é assada por 10 minutos em forno alto, e aqui temos outro segredo, colocar feijão cru em cima da massa para que a mesma não fique estufada e quebre. Os feijões serão descartados logo após.

O recheio consiste em uma base de queijo Gruyere ralado e uma mistura de leite, creme de leite fresco, ovos, bacon, noz-moscada, pimenta do reino e sal, por cima. Para dar um toque, polvilhei queijo Parmesão ralado. Após assar por 45 minutos temos uma torta saborosa e que pretendo repetir. A única ressalva é que talvez ficasse mais gostosa se a massa fosse mais quebradiça.

Para os curiosos de plantão, Quiche, que significa torta, é um prato de origem francesa, de uma região ao nordeste do país chamada Lorraine, por isso o nome.

Até Mais!!
Cris

Bolo Fudge com cobertura de ganache.


As próximas receitas foram feitas no mesmo dia, em especial para o chá de bebê da tia do meu marido.

O chá era no estilo “americano”, ou seja, cada convidado levaria um prato, e eu fiquei de levar um doce e um salgado. A primeira opção escolhida foi o Bolo Fudge, afinal muito raro alguém não gostar de chocolate.

Pense numa receita elaborada para chocólatras. Começando pela massa, mistura-se chocolate meio amargo (que substituí por chocolate Diamante Negro), cacau em pó, açúcar, leite, água, manteiga, óleo, farinha de trigo, bicarbonato de sódio, fermento em pó e ovos.

Com tantos ingredientes, daria para fazer duas receitas diferentes, achei muito redundante. O resultado é um bolo denso, quase que “solado’, e úmido.

Não satisfeito com chocolate, de cobertura temos uma ganache de chocolate meio amargo, manteiga e creme de leite fresco. Que depois de frio fica um pouco endurecida, porém macia e bem bonita.

As amêndoas só servem mesmo para enfeitar, e é um pouco chato cortá-la em lâminas, uma vez que não achei pronta para comprar.

O bolo fez sucesso no evento, recebi vários elogios, mas em minha opinião é chocolate demais, o que o deixa um pouco enjoativo. Mas pra quem gosta muito de doce, é uma ótima receita.

Até!!
Cris

Bolo de banana

Decidi fazer esse bolo depois de ir à casa da minha mãe e ver na fruteira mais de uma dúzia de bananas bem maduras, e que logo se estragariam.

A receita é bem fácil. É só bater na batedeira duas bananas, açúcar, manteiga, ovos, farinha de trigo, fermento em pó e essência de baunilha e depois assar por 40 minutos em forno pré - aquecido.

O resultado é uma massa bem fofinha e saborosa, mas o sabor da baunilha fica mais evidente do que o da banana, e por usar apenas duas unidades, eu continuava com o mesmo problema: Uma receita que utilizasse todas as frutas que estavam na fruteira.
 
Assim, resolvi fazer um doce de banana, daqueles simples, só com a fruta e açúcar na panela até cozinhar, e recheei o bolo.

Esse foi o toque que transformou o bolo no verdadeiro bolo de banana, ficando na medida certa.

Até Mais!!

Cris

Bolo de copinho

Eu faço parte daquele grupo de pessoas que tem "medinho" das ondas do microondas (mesmo não sabendo nada a respeito), então eu evito o seu uso o máximo possível.

Nunca gostei da ideia do bolo de copinho ou bolo de caneca, que explodiu na internet ha um tempo atrás. A única vez em que eu fiz a receita foi por pura curiosidade de saber se realmente ia sair um bolo dali de dentro, e saiu, embora nem um pouco gostoso e com aquele cheiro de ovo que faz com que a gente desista de comer ou se arrependa depois de ter comido.

Nunca mais tinha feito o tal bolo de copinho, e nem pretendia, mas como é uma das receitas do Panelinha que estão na minha lista (e não na lista da Cris), resolvi me livrar logo dele.

Devo dizer que continuo não gostando da ideia de usar o microondas pra cozinhar nada, mas reconheço que a Rita conseguiu melhorar consideravelmente a versão original desta receita. Primeiro porque ela não bate os ingredientes (manteiga, leite, ovo, açúcar, cacau em pó, farinha e fermento) direto no copo, e sim em uma tigela (pra depois distribuir a massa nos copinhos). Experimente bater um ovo dentro de uma xícara e depois batê-lo em uma tigela grande, com fouet, e verá a diferença. Adeus cheiro de ovo.

Outras melhorias que ela fez foi trocar o óleo pela manteiga derretida e o chocolate pelo cacau em pó, além de peneirar os ingredientes secos, deixando a massa aerada e, por consequência, mais leve.

O único problema foi que o livro indica 3 minutos no microondas, na potência máxima. Eu acreditei, fui até esperar na sala... e, quando o micro apitou e eu abri a portinha, uma fumaça insuportável tomou conta da cozinha. O bolinho, claro, estava completamente queimado... e eu saí abrindo todas as janelas, mesmo estando sob um frio de doer os ossos. Mas antes bater os dentes que morrer intoxicada.

Na segunda tentativa deixei apenas 1 minuto e o bolinho estava no ponto. Não sei se o tempo varia de um aparelho para o outro ou se foi equívoco do livro. O fato é que pra quem gosta de receitas práticas (e de microondas), a receita é um achado. :)

Até mais,
Dani

Piadina

A Rita Lobo diz que este pão pode ser servido assim, quentinho, sem nada. Eu já acho que o recheio dele é simplesmente obrigatório. Quase como um pão sírio, ele sozinho não tem glamour algum, embora também não precise de muita coisa. Experimentei depois com rodelas de tomate e um fio de azeite e ficou completamente outra coisa. Já ele puro... nenhuma graça. 

Acho que comer piadina sem recheio é o mesmo que comer tapioca sem passar nem uma manteiguinha. Não desce. 

O preparo é bem simples: misturar farinha, sal, fermento, leite, formar uma bola e sovar por alguns minutos. Depois é só enrolar em formato de cobra, cortar em 6 pedaços, abrir cada um deles com um rolo e colocar os discos na chapa quente dos dois lados. E pronto.

Eu fiz a versão integral, usando metade da farinha branca e a outra metade integral, o que segundo a autora deixa a massa mais durinha, mas igualmente saborosa. Porém, além de não me deixarem sair da dieta, não fizeram nenhum outro grande sucesso.

Até,
Dani

Feijoada e os gomos de laranja perfeitos

Confesso que nunca tinha pensado em fazer uma feijoada, afinal na minha casa o dono da feijoada é o patriarca da família. Mas já que tinha que fazer mãos à obra.

À primeira vista o que agrada nesta receita é o fato de não conter ingredientes que eu acredito não serem comestíveis, como orelhas, rabo, tripas e etc.

Escolhi um feriado para cozinhar, pois precisaria de tempo, uma vez que o preparo começa no dia anterior, com o feijão e a carne seca de molho.

No dia em questão, eu queria ter começado bem cedo, mas tinha me esquecido de comprar a couve e a carne defumada, que por não especificar no livro qual o tipo da carne, comprei costela defumada.

O preparo é demorado: Corta bacon, corta costela, corta carne seca, corta linguiças tipo calabresa e paio e depois de quase 2 horas cozinhando com o feijão e uma laranja inteira, que depois é descartada e que não entendi muito bem a função, já que não liberou sabor algum, tempera-se com cebola, alho, cheiro verde, cominho e pimenta.

O toque final é acrescentar uma “papinha” feita com uma concha de feijão e que engrossa a feijoada que é uma beleza.

O corte das laranjas inicialmente é complicado, mas depois que pega o jeito fica fácil, e o legal é que não fica aquele bagaço na hora de comer, deixando-a mais saborosa. O único problema é que Laranja-Baía não é muito comum na minha cidade, então das 7 que comprei só aproveitei 4, as demais estavam secas.

Resultado final....APROVADA com louvor por toda a familia, inclusive pelo meu pai, que contribui para o nosso almoço com crocantes torresmos, que ainda não me atrevo a preparar.

Essa é primeira receita do Panelinha que penso em repetir.

 Até a próxima.

Cris ; )


Almôndegas para crianças

Quando eu bati os olhos nessa receita pensei que ia passar horas na cozinha, mas o procedimento todo é relativamente rápido (a Rita Lobo que exagerou um pouco na riqueza de detalhes).

Comecei preparando o molho, que é uma lata de tomate pelado temperado com cebola, alho, azeite, manteiga, sal e pimenta-do-reino moída na hora. Sou apaixonada por tomate pelado e não tenho dúvidas de que ele é o grande diferencial desta receita... e acho que de qualquer outra em que ele for ingrediente.

[tomate pelado italiano, eu te amo!]

Depois temperei a carne moída com cebola, alho, salsinha picada, sal, pimenta-do-reino e miolos de pão francês molhados no leite. Quando acrescentei o ovo ficou praticamente impossível formar bolinhas bem definidas e a Rita diz que a receita é assim mesmo: não compactar as almôndegas, apenas enrolar com as palmas das mãos, sem apertar. Ok. Fiz algumas almôndegas do jeito que o livro pedia e nas restantes acrescentei aveia em flocos (que, além de deixar a carne mais gostosa e saudável, faz com que você possa enrolar as bolinhas com muito mais facilidade). Achei bem melhor assim.

Com as almôndegas feitas, é só empaná-las com farinha, fritar todas em azeite e transferí-las para a panela do molho. Quando começar a ferver, cozinhar mais 10 minutos, corrigir o sal, a pimenta e... voilà!

Um arroz soltinho pra acompanhar foi suficiente. =)

Até mais,
Dani

Frango crocante para crianças.

Franguinho assado com cara de frito e empanado. Assim define-se essa receita onde filés de peito de frango, temperados com apenas sal e pimenta do reino, são envoltos por uma crosta de farelos de flocos de milho e manteiga. Após 20 minutos de forno o que temos é uma refeição leve e saborosa.
Por conter poucos temperos, o sabor mais marcante é o da manteiga e é realmente uma pena a casquinha não aderir tanto ao frango, ficando parecida mais com uma farofa.
Apesar de a receita ter dado certo, achei as quantidades um tanto equivocadas, uma vez que tive que triplicar as quantidades para que fosse possível empanar os quatro filés solicitados nos ingredientes.
Até mais..

Cris 

Bolo de milho sem farinha.

 Depois que vi a foto do bolo de milho cremosinho que a Dani fez, fiquei com muita vontade de fazê-lo, mas achei melhor fazer a receita de bolo de milho que fora destinada a mim. Um bolo fácil e sem farinha, já que o milho tem o amido, que no caso substituiu perfeitamente.  
Não tem segredo algum bater no liquidificar ovos, açúcar, manteiga, óleo, leite, milho verde, sal e fermento em pó.
Confesso que desconfiei quando vi uma massa tão líquida, mas depois de 40 minutos assando em fogo baixo em uma forma redonda com furo, não é que o bolo ficou firme.
Fofinho por cima e cremoso embaixo, a primeira impressão é que o bolo ficou cru, porém depois de frio ficou muito bom. Acho que essa é daquelas receitas que ganham todo o charme no dia seguinte.
Uma dica é fazer a metade da receita, uma vez que rende muito. Como eu não sabia, assei dois bolos e ainda sobrou massa que fiquei com dó de jogar fora. Pensando em uma solução, achei os ingredientes parecidos com os para se fazer curau, então, coei a massa e levei ao fogo baixo até engrossar, coloquei em forminhas e deixei esfriar, e deu super certo, um pouco mais doce que o normal, mas uma ótima opção caso sobre massa.

Até a próxima.
Cris

Pudim de leite sem furinhos

Esta receita eu acabei fazendo duas vezes, já que na primeira eu caí na besteira de embalar, colocar no porta-malas do carro e levar para a casa de parentes em outra cidade. O resultado foi que ele chegou lá líquido e eu me senti o ser mais retardado do universo.
Ok, comeram o pudim mesmo assim (até porque nunca vi nada que contivesse leite condensado ir para o lixo, não importa o quão errada a receita tenha saído).

Menos mal.

Em outro dia, repeti todo o procedimento: bater no liquidificador o ovo, a maisena, o leite condensado, o creme de leite e o leite, assar em banho-maria por 40 minutos e levar à geladeira por 6 horas. Moleza.

Já tinha percebido que a calda do pudim tinha ingredientes desproporcionais, então decidi que esta eu faria do meu jeito. Quanto ao pudim, eu ainda achava que ele só tinha ficado líquido devido ao tempo que passou sob o calor do meu porta-malas (ainda que o percurso todo tenha durado apenas 30 minutos).

Mas depois de pronto, a surpresa: o pudim, que desenformou lindamente, desmoronou em poucos minutos. Algum tempo depois e ele estava quase tão líquido quanto o primeiro. Desastre. E as razões pra não ter dado certo podem ter sido as mais diversas. Depois de matutar a respeito, eu coloquei a culpa na ausência de ovos. Pensei em repetir a receita com 2 ou 3 ovos a mais e poderia apostar alguns mi-réis como ele ficaria durinho.

Mas sinceramente? Não posso garantir o que foi que deu errado, e deixo a tarefa de descobrir pra quem quiser se aventurar. Por ora, chega de pudins molengas enfeiando a minha geladeira. :P

(E sim, ele realmente não tem furinhos, mas isso nem vem mais ao caso...).

Até a próxima,
Dani

update à 1h da manhã: E a Cris talvez tenha solucionado o mistério: o pudim não deve ser assado em banho-maria e sim assado simplesmente (consegui acrescentar informação em uma receita de 4 frases... gente, gente).

Em breve eu conto como ficou o terceiro pudim. Haha

update em 01/10: Preparei o pudim novamente, agora sem assar em BM e ficou do MESMO jeito. Alguma alma caridosa, que tenha o livro do panelinha e queira repetir esta receita, por favor volte para contar como ficou.

Grata!

Pudim de leite tradicional com furinhos

Pudim é uma das sobremesas que tem a cara do Brasil, e o seu maior segredo é desenformá-lo sem quebrá-lo.
Porém, existem várias formas de se preparar o doce, e inúmeras opções de adicionais a fim de dar aquele toque especial.
Essa receita é super básica, primeiro faz-se o caramelo com açúcar e água e depois se coloca na forma a mistura de ovos (passados na peneira para evitar o cheiro de ovo, que a muita gente incomoda), leite condensado e leite. No caso, como a receita permitia, substitui ½ lata de leite por leite de coco e acrescentei uma colher de chá de essência de baunilha.
Depois de 1 hora e meia no forno coberto por papel laminado e em banho Maria, o pudim deve esfriar bem, e depois da super dica do livro fica fácil tirá-lo da forma inteirinho.
O sabor e a textura ficaram muito bons, com uma densidade parecida com a de flan. A calda ficou com um pouco leitosa, acredito que em função do leite de coco. Mas a grande questão é cadê os furinhos? Alguns até se formaram, mas em minha opinião, não o suficiente para receber o nome pudim de leite com furinhos. 

Inté

Cris

Lasanha à bolonhesa em etapas

Essa lasanha foi uma verdadeira novela, a começar pela compra dos ingredientes. Descobri o Salsão, também conhecido como Aipo, e o sabor da Noz Moscada, ingredientes novos na minha cozinha.
Aprendi que antes de começar qualquer receita deve-se não só separar os ingredientes, bem como ler o modo de preparo. Veja bem, numa noite de domingo convidei alguns amigos para comer a tal lasanha. Comecei fazendo o molho à bolonhesa e eis que me deparo com a seguinte indicação: Cozinhar em fogo baixo por 3 horas...isso mesmo...3 HORAS. Impossível continuá-la naquele dia, uma vez que meus convidados ficariam famintos. Decidi então adaptar a receita e fazer a “La Cristiane” mesmo.
No domingo seguinte, decidi então fazer a lasanha da forma correta e completa. Comecei a fazer o molho à bolonhesa no sábado a noite, e esse capitulo é tenso. Tudo bem dourar na manteiga a cebola, as cenouras e o salsão picado, depois juntar a carne e cozinhar até perder a cor rosada. Temperar então com sal, pimenta do reino e  noz moscada, acrescentar o leite e o vinho branco seco e deixá-los evaporar, e por fim juntar os tomates italianos pelados. O problema foi  ficar  3 horas cozinhando em fogo baixo, afinal até agora não sei o porque do molho ficar tanto tempo ao lume. Não percebi diferença alguma após 1 hora de cozimento até terminar todo o processo, a não ser o fato de ficar pajeando a panela afim de repor a água e evitar que o molho grudasse no fundo.
No domingo fiz o molho branco, que por sinal é muito fácil e saboroso e me fez adquirir 2 foet que agora são os meu xodós. O molho consiste em fazer um roux com farinha e manteiga que servirá para engrossá-lo, acrescentar leite e temperar com sal, pimenta do reino e noz moscada, mexendo sempre até ficar um creme ralinho...
Depois é só montar intercalando molho bolonhesa, molho branco e massa para lasanha pré-cozida, polvilhar com queijo ralado e levar ao forno por 20 minutos ou até o queijo gratinar. Obs: A temperatura do forno não foi indicada na receita, sendo assim assei a 220°C.
Veredicto final: Ficou boa. A noz moscada deu um toque todo especial, mas ainda prefiro a minha que fica pronta rapidinho e tem muçarela e presunto, e de uma coisa tenho certeza: Quem comeu bem, quem não comeu nunca mais vai comer, não sendo feita por mim...
Até mais...
Cris

Bolo cremosinho

Esse é daqueles bolos mais pá-puns que existem: rápido, prático, de liquidificador e perfeito para comer com café no finzinho da tarde. E o que é melhor: de milho. E o que é melhor ainda: com gostinho de pudim. :)

Os ingredientes foram: milho (o verdadeiro, de espiga), açúcar, leite, ovos, manteiga, farinha de trigo e fermento. É só bater tudo no liquidificador, despejar o que foi batido em uma assadeira retangular untada e levar ao forno pré-aquecido até ficar coradinho (cerca de 30 minutos). Muito bom!

Até,
Dani

Batatas ao murro

Sem descascar as batatas, é só lavá-las com água corrente, cozinhar, deixar esfriar… dar um murro em cada uma delas e depois assá-las com sal grosso, azeite e alecrim. Sou suspeita pra falar de batatas porque gosto delas de qualquer jeito, mas batatas ao murro eu nunca tinha feito, por pura cisma. Sempre achei que esmurrar batatas cozidas só pra depois chamá-las de batatas ao murro era coisa de quem não tinha mais o que inventar.

Mas, ao folhear o livro do Panelinha, lá estavam elas (entre as receitas que ficaram pra mim). Então agora eu tinha que fazer (agradecimentos ao marido que saiu tarde da noite pra buscar o azeite que tinha acabado e assim não frustrar a receita, já que as batatas já estavam cozinhando).

Não pude deixar de notar que a quantidade de sal recomendada era praticamente um ataque cardíaco, e eu retirei todo o excesso pra conseguir comer, mas admito que para servir de acompanhamento em um churrasco, as batatas salpicadas de sal grosso tenham lá o seu charme.

A verdade é que continuei achando a receita sem propósito. É só assar batatas ao murro junto com quaisquer outras batatas, bem temperadas, mas que não foram esmurradas. Dou um doce pra quem comer e souber a diferença.

Até a próxima,
Dani

Fusili com abobrinha e manjericão

Confesso que quando escolhi fazer o Fusili fiquei um pouco desconfiada por causa do marcante parmesão. Mas para minha surpresa ele quase não fez diferença na receita.

Acontece que não sou uma apreciadora do queijo italiano e da abobrinha, no entanto, gosto muito de macarrão, azeite e manjericão.

O modo de preparo é super fácil: Cozinhar o parafuso com bastante água e sal enquanto doura as abobrinhas, cortadas em forma de meia lua, em um bom azeite perfumado com lâminas de alho. Depois misturar tudo com o parmesão, mais azeite e muito manjericão.

O jantar rápido foi aprovado pela família, mas a grande questão era o que poderia substituir a abobrinha sem que se perdesse a leveza do prato, ou seja, mesmo ficando bom, acho que a abobrinha não foi a grande estrela da noite.

Mac´n´cheese delicado

Eu pensei que, com tão poucos ingredientes, ele ia ser menosprezado como prato principal (porque eu não fiz absolutamente nada para acompanhá-lo), mas errei. O mac´n´cheese foi muito bem recebido e foi a primeira vez que meu filho Felipe (maior apreciador de espaguetes, fidelinhos, ave-marias e outros) não desprezou o pobre do caracol, e ainda pediu mais (ou maisi, maisi, como ele diz).

O preparo é simples, mas com um pulo do gato previsível: massa pré-cozida (o que quer dizer que você deve desligar o fogo antes que o macarrão esteja al dente). É isso ou um macarrão, como diz a Rita, empapuçado. Depois é só fazer o molho, uma mistura de creme de leite fresco, queijo parmesão (de saquinho não vale), noz-moscada, sal e pimenta-do-reino - de tão fácil sequer vai ao fogo, juntar os dois e levar ao forno.

Algum tempo depois e eu me perguntava: o queijo não deveria dourar? Lá estava eu esperando que se formasse a tal crosta crocante, e nada. Também, não conheço nada mais relativo do que tempo de forno (é o tipo de informação que eu quase sempre ignoro em uma receita). 

O dobro do tempo indicado depois e a massa dividiu-se em partes douradas, partes brancas. Retirei do forno sem esperar que o queijo dourasse por completo e, tendo provado dos dois, posso dizer que dispenso a crosta e prefiro esta receita com o queijo ainda branquelo, não seco e crocante, mas macio e cremoso. E com muita pimenta-do-reino.

Mas isso é só preferência pessoal. O que importa é que a primeira receita do projeto foi aprovada com louvor. E que venham as outras 217. :)

Até a próxima,
Dani

Panelinha - Receitas Que Funcionam (Rita Lobo)

Uma etapa muito importante do nosso projeto foi a escolha do primeiro livro para testes.
Haveria de ser um livro com receitas não muito complicadas, afinal, não somos nenhum chefe de cozinha, mas também não muito simples. Um livro com 1500 receitas era demais, mas com 50 era pouco. Contudo, a verdade era que o principal empecilho da maioria dos livros já se encontrava no índice, bem ali naquela sessão dos crustáceos. Por dois motivos práticos: Depois do desafio de cozinhá-los quem iria comê-los?
Assim iniciamos nossa saga, e não pensem que foi fácil, às vezes pensávamos: Se testarmos um livro de receitas só com tomates, por exemplo... Mas ao pesquisar lá estava o “Tomate Italiano assando com mexilhões”. Nossa, aquilo já era perseguição.
Eis que a Dani se lembrou do livro: Panelinha – Receitas que Funcionam. Será que funcionam mesmo? Tudo bem que não nos livramos dos frutos do mar, mas essa já é outra história.

O livro foi publicado pela editora Senac de São Paulo em comemoração aos 10 anos do site Panelinha. Não publicaremos as receita literalmente, as quais poderão ser encontradas no próprio site ou no livro.

Sendo assim. 1...2...3... testando panelinha - receitas que funcionam!